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Foco na motivação: chave para uma carreira de sucesso

Uma das principais recomendações é trabalhar com as ferramentas mais importantes para o ser humano: felicidade e satisfação

Quando o profissional está vivendo um momento de estagnação ou enfrentando obstáculos na posição que ocupa dentro da empresa, geralmente, ao refletir sobre sua carreira, não consegue pensar em outra coisa além das razões que o desmotivam ali. Trata-se de uma reação natural do ser humano. Esta, no entanto, é uma atitude que não contribui para a evolução do profissional e tampouco o ajuda a conquistar uma trajetória que traga os resultados esperados a médio ou longo prazo.
Ao contrário disso, costumo aconselhar os executivos com os quais trabalho a analisarem sempre os fatores que os motivam, ou seja, tentarem enxergar o “copo cheio” e se moverem em volta disso. 

Esse olhar pode ajudá-los a analisar com mais isenção a situação da sua carreira. Mesmo que o momento profissional seja considerado satisfatório, essa análise torna-se fundamental no sentido de não deixar o estado de acomodação se instalar. Vale lembrar, nesse contexto, que as empresas que buscam um executivo inovador evitam os profissionais acomodados.

Hoje, mais de 70% dos executivos que mudam de empresa levam em conta na hora da decisão os fatores desmotivadores, por exemplo: relacionamentos com superiores, remuneração e falta de projetos. Na contramão dessa onda, estão os profissionais que têm um plano para a carreira e procuram se desenvolver com base em projetos que contribuem concretamente para o negócio em que atuam, transformando o reconhecimento profissional em consequência de suas conquistas.

Ao analisar o que o motiva, o ideal é que o profissional coloque na balança fatores importantes, como a qualidade de vida, a possibilidade de desenvolvimento dentro da companhia, se os gestores o inspiram e, finalmente, se é oferecido um plano de carreira consistente. Essa caminhada, às vezes árdua, rumo à realização profissional requer uma movimentação de carreira e deve estar baseada em três pilares: O profissional, o mercado (representado pelo RH das empresas) e a consultoria especializada de RH. Neste ponto, o acompanhamento da consultoria é estratégico, pois contribui para o alinhamento das expectativas do profissional e também das características da vaga demandada pelo mercado.

Ao ingressar em uma empresa, o candidato deve ter muito claro em sua mente quais são seus reais objetivos e, claramente, compartilhá-los com a consultoria. Isso evitará que perca tempo trabalhando em posições que não têm a ver com suas ambições e que tampouco representam um caminho para alcançá-las dentro de alguns anos. Se o objetivo do profissional é vivenciar uma experiência internacional, por exemplo, deve-se observar se o cargo oferecido possibilitará uma expatriação.

Finalmente, uma das principais recomendações aos executivos é que trabalhem com as ferramentas mais importantes para o ser humano: Felicidade e satisfação. São elas que nos empurram para frente e podem ser transformadas em rentabilidade para o empregador, pois a pessoa satisfeita e feliz, comprovadamente, rende muito mais!

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