Baixa qualificação: como driblar e contratar profissionais de alto nível?
Contratar e reter profissionais qualificados está cada vez mais difícil.
Contratar e reter profissionais qualificados está cada vez mais difícil. Dentre os inúmeros motivos que justificam esse empecilho constante, a baixa qualificação está no topo da lista, em companhias dos mais diversos portes e segmentos. Mesmo diante de barreiras nítidas da falta de preparo técnico destes profissionais, existem poderosas ferramentas de treinamento e capacitação disponíveis no mercado a serem investidas pelas organizações – capazes de trazer um desenvolvimento enorme para os times internos e, consequentemente, alavancar a marca no mercado frente aos concorrentes.
Mesmo já sendo a maioria da força de trabalho em diversas empresas, a educação corporativa implementada pela grande maioria das empresas não está alinhada aos novos perfis profissionais. Ainda focada em materiais predominantemente pedagógicos, não trazem em sua matriz uma metodologia andragógica alinhada às características das gerações Y e Z, dificultando que retenham as informações passadas e criem interesse no aprendizado.
Completamente conectados, criativos e intensos, a geração Z, a qual irá dominar o mercado de trabalho em poucos anos, possui uma linha de raciocínio não-linear, sendo capazes de aprender conteúdos de múltiplas maneiras e canais simultâneos. Ao mesmo tempo em que essa multifocalidade é uma ótima vantagem, também torna sua aplicação um desafio para as corporações – por meio de metodologias que façam com que se mantenham interessados e absorvam, ao máximo, o material abordado.
Até 2050, estes profissionais representarão cerca de 70% da força de trabalho mundial, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Núcleo de Estudos e Tendências da Atento. Em meio a uma presença majoritária indiscutível, é essencial que as companhias entendam as características e fatores que motivem estes jovens para incorporá-los internamente através de programas de desenvolvimento e capacitação que tragam um alto engajamento e levem a importância deste aprendizado para sua rotina de trabalho.
A linha de ensino desenvolvida deve ser inteiramente customizada com base na faixa etária de cada geração, alinhando o perfil e necessidades dos profissionais com as metas e objetivos corporativos. No caso da geração Z, por exemplo, oportunidades que garantam uma boa qualidade de vida, jornadas flexíveis e projetos de desenvolvimento de habilidades, são fatores muito mais importantes e decisórios do que apenas remunerações atrativas. Quanto mais desafios e relevância encontrar em suas funções, maior será sua dedicação em crescer e aprimorar suas competências.
Uma vez selecionados, o papel do líder será decisivo para uma carreira promissora de cada profissional na empresa. É preciso estar atento a cada jovem individualmente, acompanhando seu desenvolvimento em suas reponsabilidades e, qual metodologia de aprendizagem se mostra mais eficaz para seu perfil. Cada um terá seu próprio tempo de maturidade e desenvolvimento, o que torna ineficaz a aplicação de treinamentos comportamentais coletivos.
As áreas de recrutamento e desenvolvimento devem sempre andar juntas. Afinal, muito além de selecionar candidatos com base em seus conhecimentos técnicos, é preciso avaliar suas ambições futuras na empresa – levando em consideração as oportunidades de crescimento no cargo desejado e, se estão de acordo com suas perspectivas profissionais. Tudo isso, alinhado a um plano de desenvolvimento customizado, para que tenham uma curva de aprendizado ascendente.
Garantindo uma assertividade máxima nesse processo, o apoio de uma consultoria especializada será a peça-chave de sucesso da companhia. Com uma ampla expertise no mercado, trará as melhores estratégias de capacitação e treinamento para a empresa, auxiliando na criação de uma linha andragógica adequada para o perfil de cada profissional e, levando sempre a importância de seu trabalho para o crescimento da companhia. Quando estimulados e desafiados constantemente, a baixa qualificação não será mais uma barreira produtiva para as empresas – mas sim, algo que poderá ser driblado via conteúdos qualitativos para a retenção de profissionais de alta performance.