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Taxa de burnout em alta: Setores de RH, vendas e educação são os mais afetados, aponta Way Minder

O reconhecimento do burnout como uma doença ocupacional sinaliza a urgência das empresas em priorizar o bem-estar emocional de seus colaboradores

Um estudo recente da startup Way Minder, inovadora no campo da tecnologia de saúde mental, indica preocupantes índices de burnout entre trabalhadores brasileiros. A pesquisa, que contou com a resposta de mais de 600 pessoas, destacou as áreas de RH, Vendas, Educação, Liderança, Administrativo e TI como as mais impactadas.

O burnout, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença ocupacional, é uma síndrome ligada ao esgotamento profissional. Segundo os dados da Way Minder, indicadores acima de 30 sugerem um estágio moderado da doença. Tais índices apontam para um alarmante cenário onde setores como RH têm 43, Vendas 42,11 e Educação 42,1.

“O reconhecimento do burnout como uma doença ocupacional sinaliza a urgência das empresas em priorizar o bem-estar emocional de seus colaboradores”, afirma Deivison Pedroza, CEO da Way Minder. A plataforma da startup tem sido apontada como uma das soluções estratégicas para abordar esta questão.

O levantamento também revela que lideranças, especialmente nos cargos de CEO, diretores e sócios, apresentam uma pontuação de 44,41, destacando a presença da síndrome em altos escalões. A análise por gerações mostra que os líderes da Geração X, nascidos entre 1960 e início dos anos 1980, registram os índices mais altos, com 48,83, aproximando-se do nível de alto risco.

Pedroza enfatiza a gravidade do burnout, caracterizando-o como um estágio avançado de estresse crônico. “Não afeta apenas o indivíduo, mas também o ambiente de trabalho e a família, impactando na produtividade”, diz o executivo.

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