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Ritmo de fechamento de empresas é maior que o de aberturas na região

Jucesp: desaquecimento econômico, alta carga tributária e amadorismo prejudicam os negócios

Embora novas empresas continuem sendo inauguradas na região de Bauru, o aumento no volume de estabelecimentos que fecharam suas portas foi maior que o de aberturas em janeiro deste ano. Segundo os dados mais recentes da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), 232 novos negócios foram instalados na região no primeiro mês de 2015, 27,5% mais do que o mesmo período do ano passado, quando 182 empresas foram inauguradas.

Em contrapartida, 148 estabelecimentos deram baixa no órgão em janeiro de 2015, 48% mais do que os 100 que encerraram suas atividades no mesmo mês de 2014. Segundo o administrador regional da Jucesp, Cris Moreno, a maior parte das que fecham são micro e pequenas empresas.

“Além do momento ruim da economia, com alto grau de endividamento da população, o amadorismo ainda impera no empresariado. Há falta de preparo e profissionalização. Além disso, outros agravantes são a alta carga tributária brasileira e os elevados encargos trabalhistas, que também dificultam o crescimento e a manutenção das empresas”, analisa.

Moreno destaca que o número de fechamentos pode ser muito maior do que as estatísticas da junta, já que o órgão contabiliza apenas as empresas que formalizam o encerramento de suas atividades. “Muitas deixam de nos comunicar oficialmente porque há custos envolvidos, inclusive porque eventuais impostos atrasados, por exemplo, precisam ser pagos. E, quando o negócio fecha, o empresário normalmente já está em uma situação financeira difícil”, acrescenta o administrador regional da Jucesp.

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